MENSAGEM DO DIA OU MOMENTO DE REFLEXÃO

Sim, eu me curei de você. Depois de tantas lágrimas derramadas, das noites sem dormir, de toda saudade que consumiu a minha alma, eu me curei de você.  Depois de esperar o seu retorno que jamais aconteceu e finalmente perceber que você nunca mais voltaria a cruzar a porta do meu coração de novo, eu me acolhi, me abracei, me cuidei e sim, me curei de você.  Eu me curei, depois de ver que você seguiu sua vida, que seus olhos já não eram mais pra mim, que seus sorrisos não eram mais meus, que o motivo da sua alegria agora era outro. Eu me curei, depois de sofrer, de chorar, de lutar para entender que nunca mais meus lábios iriam tocar os seus de novo.  Eu me curei do seu toque ausente. Da sua voz que não mais sussurrou em meus ouvidos. Do seu perfume que ficou no ar. Do seu amor que se foi.  Depois de livros, músicas, dias que se arrastavam, dos momentos que aluguei os ouvidos dos amigos para dizer o quanto sentia a sua falta. Eu me curei.  Recuperei o sorriso, o brilho nos olhos, a vonta

Ter a coragem de encarar conversas difíceis também é uma forma de demonstrar amor. Porque o afeto não está apenas nas carícias ou nas grandes declarações. Está no respeito, no cuidado com o outro, na vontade de crescer a dois, na atenção da escuta e no esclarecimento da fala.  A comunicação sadia envolve não só o falar, mas acima de tudo, a vontade de entender. É exatamente no desejo de resolver os conflitos e buscar a harmonia da relação que o amor habita.  A fala não precisa vir envenenada pela crítica ou pelo desejo de machucar o outro. Assim como o silêncio não pode ser um meio de fuga pra evitar encarar mudanças necessárias.  A fala tem que ser uma seta emocional que aponta caminhos na direção do entendimento. É quando você pode mostrar o que desconforta na tentativa de encontrar o que aconchega. Porque amor é uma busca de encaixes. E a comunicação é um meio de externalizar aquilo que o coração quer mostrar.  Por isso não devemos temer as conversas necessárias. Pois conversas difí

Existe uma diferença entre o tentar, e o insistir. Entre a persistência de quem busca trabalhar e fazer algo crescer, e a teimosia de quem não aceita enxergar a realidade.  Insistir em abrir portas trancadas para nós é querer entrar em lugares que não são nossos.  Chegam momentos que é necessário desistir, abrir mão e perceber que ninguém pode fazer a parte do outro. Entender que não vale a pena querer estar com uma pessoa que não deseja estar ali.  Na dinâmica dos relacionamentos muitas vezes é melhor simplificar: Quem quer estar com a gente, vai ficar com a gente. Porque precisar convencer alguém a permanecer não é amor.  O amor não necessita de convencimentos e nem de muita lógica. Ele é força que atrai, é calor que envolve, é propósito que dá sentido ao permanecer. É leve, natural, recíproco!  Há pessoas que amam, mas não ficam por medos, por dúvidas, por inseguranças, por impedimentos? Sim! Mas alguém que não está realmente disposto a superar tudo isso para se fazer permanecer não

Existem tantos corações dispostos, prontos para se encontrarem. Às vezes é uma questão de tempo, paciência, ou até de destino. Mas pessoas maduras, quando sabem o que querem, quanto tem responsabilidade emocional e carregam a gentileza na alma, um dia se esbarram pelo caminho.  Porque assim como há pessoas superficiais, há muitas pessoas profundas a espera de encontrarem outras pessoas assim que estejam prontas para fazerem esse mergulho em sua alma.  Amores gentis, bons, maduros são possíveis, são reais! A questão é saber aproveitar quando esse momento acontece.  Se não carregarmos a maturidade em nossa alma, não estivermos com o amor-próprio que nos fortalece, não possuirmos a coragem dos que arriscam e a abertura para encarrar os desafios e as nuances de uma relação, podemos deixar essa oportunidade passar, sem aproveitar.  Por isso, antes de se aprofundar no outro, é preciso mergulhar em si. Conhecer os próprios abismos e escuridões internos, para que iluminando nossas sombras poss

Como é lindo quando a gente percebe que tudo passa. Que dores muitas vezes vão chegar, vão doer muito, e vão passar. Porque tudo passa!  As dores não passam sozinhas. Elas precisam de tempo, porque se curar é um processo. Mas não só tempo, é necessário esforço para se descolar da dor e se abrir para o novo.  É preciso paciência com os dias difíceis, desapego para não deixar que as vivências do passado continuem doendo no presente, compaixão para entender que as pessoas ferem porque não são perfeitas, humildade para entender que erramos, caímos e que ainda assim merecemos algo melhor e força, para continuar em frente mesmo que nos falte o ânimo para isso.  Porque o bom da vida, é que tudo passa. É nossa a escolha de continuar preso mentalmente ao ontem ou perceber que aquilo que vivemos não está mais ali, e que temos todo um presente para construir aquilo que nosso coração deseja viver.  A vida se transforma, muda, se renova e nos permite recomeçar e reescrever uma nova história para nó

A nossa vida se transforma incrivelmente no dia que a gente acorda, diminui as expectativas sobre os outros, para de esperar que alguém venha cuidar de nós, abandona as esperanças de que algo vai chegar e mudar nosso destino, e passa a investir mais em si mesmo, em nosso crescimento físico, emocional e espiritual.  A gente precisa aprender a cuidar da própria energia e entender que a nossa vida é responsabilidade nossa. Nosso mundo interior é a casa onde passamos toda existência. É nosso dever cuidar, limpar, organizar nossos pensamentos, lembranças e sentimentos e fazer dela um bom lugar para se viver.  Se tem uma pessoa que vale a pena investir é na gente. Pois a vida não é sobre encontrar alguém, é sobre se encontrar, e estar o mais sadio internamente possível para fazer de nossos encontros e conexões as melhores possíveis.  Porque a melhor fase da nossa vida começa quando a gente passa a cuidar da nossa energia e a fazer a nossa luz brilhar.  TEXTO DE AUTORIA DE: Alexandro Gruber *

Eu sei que algumas decisões são difíceis. Sei que às vezes a gente precisa escolher entre algo que a gente queria tanto, mas não nos faz bem, e a paz que a gente precisa.  Tem momentos que precisamos ver que apesar de querermos algo ou amarmos muito alguém, tem pessoas e situações que não nos fazem bem.  Escolher seguir em frente pode ser difícil. E tomar essa decisão mais ainda. Mas a gente sabe que fez a escolha certa quando o coração fica em paz. Quando apesar de uma dor ou tristeza inicial, o coração finalmente encontra a tranquilidade que tanto procurava.  Tem pessoas e situações que pesam. Pensam na alma, perturbam a mente, intoxicam nossas vidas. E quando tomamos a decisão de seguir adiante, percebemos que a nossa existência ganha uma leveza que ela tanto precisava. E ninguém precisa se culpar por ter se escolhido e priorizado a própria saúde mental.  Se o coração sentiu paz, a escolha foi certa.  TEXTO DE AUTORIA DE: Alexandro Gruber * * * * * * * * * * * * * * * IMPORTANTE: Se

Quem ama também desiste. Desiste quando percebe que não se pode amar por dois. Desiste quando entende que onde não há reciprocidade, não vale a pena ficar. Desiste quando compreende que só o amor não é suficiente. É preciso comprometimento e vontade de fazer dar certo.  Quem ama também desiste. Desiste depois de tanto insistir e machucar o próprio coração. Desiste depois de cansar de lutar por alguém que não faz por merecer tanto afeto. Desiste depois que aprende que se pra amar alguém a gente tem que se amar menos, não é amor de verdade.  Quem ama também desiste. Desiste do outro, mas jamais de si. Desiste da esperança de que algo mude, porque entende que só vivemos com a realidade e não com a ilusão de como as coisas poderiam ser.  Acredite, quem ama também desiste. Porque chega um momento que é preferível partir, mesmo existindo amor, do que permanecer buscando sentimentos, onde só se encontram espinhos para o coração.  Quem ama sabe desistir do que dói. Porque é válido desistir de