Às vezes, é preciso retirar algumas coisas da gaveta, da vida, do coração e colocar porta afora...
Por vezes, andamos de muletas, andamos aos trancos e solavancos, disfarçamos e fazemos de conta que está tudo bem. Às vezes, é preciso retirar algumas coisas da gaveta, do armário, da vida, do coração e colocar porta afora. Paro o novo entrar, é preciso acionar o gatilho da sanidade mental, da paz espiritual, do equilíbrio que, por vezes, enverga, mas não quebra. É preciso querer para poder viver, para recomeçar sem tanto leva e traz. A vida é um jogo de cintura, alguns pontos de ruptura, alguns ajustes se fazem necessários quando estamos à beira da ruína emocional, do desgaste sentimental, do cansaço da alma e do corpo físico. Não adianta deixar a louça empilhada, a sujeira espalhada e se acumulando em tempo integral. Não adianta tapar o sol com a peneira ou ficar à espera de um milagre, sem que se mexa um dedo, sem que se tome uma decisão, sem que a gente se imponha para o que realmente é importante. Pode ser que copos caiam, pratos se quebrem, que de repente aquele canto mais sujo a...