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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Não sou o mesmo de um ano atrás

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Eu não sou o mesmo de um ano atrás e ainda bem. Em um ano tanta coisa acontece, né? Tanta gente chega, tanta gente se vai, mas quantas outras permanecem sem esforço algum. Parei para pensar nas minhas mudanças e percebo que depois de alguns danos eu jamais poderia ser o mesmo. Há um ano eu jamais imaginaria viver tudo que vivi, porque no decorrer dele me vi em situações que pareciam sem saída e olha só, já não me encontro mais nelas. Em um ano algumas pessoas se foram e achei que não suportaria a dor da partida e hoje entendo que cada um fica o tempo que tem que ficar, que cada um que passa pela vida da gente é capaz de ensinar muita coisa, principalmente sobre nós. Em um ano venci batalhas que lutei sozinho e que comemorei apenas comigo, porque só eu entendia o quanto elas exigiram de mim. Em um ano tanta coisa muda, tanta coisa floresce, porque a vida exige da gente e nada mais gratificante do que perceber que não sou mais o mesmo, até porque se fosse certamente não

Como foi o seu ano? O meu foi exatamente assim...

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Esse ano foi um ano que conheci e perdi as melhores pessoas. Foi um ano que vi pessoas indo embora das quais achei que iam permanecer para sempre e eu tive que aprender a lidar com cada uma dessas partidas. Foi um ano que decepcionei pessoas que gostam de mim e também fui decepcionado por pessoas que eu gosto, normal. Foi um ano de muitas vitórias, mas também foi um ano de muitas derrotas. Me vi no chão várias vezes, mas não permaneci lá nenhuma vez! Foi um ano de muitas, mais muitas frustrações, mas também foi um ano que realizei sonhos, bati metas e cumpri com quase todas as minhas obrigações. Esse ano foi um ano que deixei de acreditar na evolução do meu país, mas passei a acreditar muito mais na minha evolução e desde então me tornei uma pessoa melhor. Foi um ano que chorei muitas dores que não eram minhas - afinal, esse é o papel de um bom amigo e de um bom companheiro - foi um ano que ouvi desabafos de milhares de pessoas que eu nem conhecia e deixei um pouco de mim em cada uma d

Natal como referência de evolução.

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O natal sempre promete ser de alegria, realizações, encontros e comemorações. Período que não passa despercebido até mesmo pelas decorações e quantidade de festas. Mas o que acontece quando essa “magia” não corresponde a nossa realidade? E quando não sentimos essa alegria que parece fazer parte do Natal e nos sentimos tristes? Talvez a nossa criança interior se pergunte: Será que não mereço essa felicidade? E a tristeza que muitos vivenciam nessa época do ano é perfeitamente compreensiva, afinal os problemas não desaparecem porque é Natal. O estresse aumenta por vários motivos: Quando temos que celebrar com quem nos ofendeu ou magoou, pela sobrecarga de trabalho, por problemas sentimentais ou de saúde, pelas lembranças dolorosas de entes queridos que partiram, enfim. Os motivos para a tristeza são reais, fazem parte das dificuldades da vida e temos que enfrenta-los. O diferencial pode estar na forma que enfrentamos essas dificuldades, ou do nosso olhar sobre elas. Quando adultos deixam

Intimidade

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Quero te convidar para realizar uma experiência simples e, ao mesmo tempo, reveladora. Pense em um colega de seu trabalho ou de sua escola com quem não tenha uma amizade muito profunda. Agora responda a três perguntas simples sobre ele: 1. Qual o nome dos pais dele? 2. Qual seu tipo sanguíneo? 3. Qual o livro preferido dele (fora a Bíblia, claro, se for cristão)? Sou capaz de apostar que provavelmente você não acertou as três perguntas sobre o outro. E por quê? Porque, embora seja alguém do seu convívio, ainda se conhecem superficialmente e não têm algo chamado INTIMIDADE.   Ser íntimo é ser próximo. E compartilhar a vida. É ter tudo em comum. É saber as fraquezas, os defeitos, os pecados, os acertos. E só existe uma forma de desenvolver intimidade: dialogando. Diálogo é conversa – é falar e ouvir. Dar informações sobre si e receber informações sobre o outro. E quanto maior for a convivência, quanto mais vezes você se encontrar com o outro, mais oportunidades de dialogar terá.   Com De

Fique em paz com as suas verdades.

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Você acha que sabe e consegue dizer realmente o que sente e pensa? Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é expressar seus pensamentos e sentimentos, porque temos muitos medos… Medo do que vão pensar de nós, medo do que vamos pensar da gente, medo de ficarmos vulneráveis. A verdade é que o medo faz com que a gente esconda a verdade até da gente mesmo. Para encararmos de frente a nossa verdade, precisamos nos conhecer demais… E não estamos acostumados com isso. Vamos tocando a vida, nos embriagando no trabalho, na rotina, nas distrações e obrigações, e também nos vícios, e não paramos para fazer duas perguntas fundamentais: o que eu quero para a minha vida? E o que a vida quer de mim?  Pois eu acho que a vida quer que a gente se encontre.  Mas se encontre de verdade. Não com as máscaras que nos impomos ao longo do caminho. E arrancar essas máscara dói muito. Nos expõe às fantasias que temos sobre nós. Então, se você achava que estava seguro em alguma questão e descobriu que não