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Mostrando postagens de junho, 2009
Do outro lado da cerca Há quanto tempo você está esperando a resposta de Deus para alguma coisa? Ele ainda não respondeu e você se diz que é só ter paciência? Ou então você já perdeu a mesma, se dizendo que Deus te abandonou? Ah, Deus nunca nos abandona!!! Ele nos deu uma vida, uma personalidade, uma alma e deseja que sejamos pessoas ricas em possibilidades. Habite numa casa que te foi oferecida e em uma que você construiu, tijolo por tijolo, com suas próprias mãos e você vai sentir uma grande diferença. Cada vitória que você alcança na história da sua vida, sua família, seus amigos, levará para sempre um pouco de você. Você se orgulha quando seu filho começa a dar os primeiros passos, a dizer as primeiras palavras ou quando faz algo interessante pela primeira vez? E depois, quando grande, torna-se uma pessoa boa, madura e com condições de tocar o barco da vida? Assim é Deus conosco. Faça, por favor, um resumo da sua vida, veja o que fez, por onde andou e o que viu, as oportunidades qu
A dor em nossas vidas Você já parou para pensar na razão da existência da dor, do sofrimento, em nossas vidas? Talvez num daqueles momentos de extrema angústia, em que o coração parece apertar forte, você tenha pensado em Deus, na vida, e gritado intimamente: por quê?! Os benfeitores espirituais vem nos esclarecer que a dor é uma lei de equilíbrio e educação. Léon Denis, reconhecido escritor francês, em sua obra "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", esclarece que o gênio não é somente o resultado de trabalhos seculares; é também a apoteose, a coroação de sofrimento. De Homero a Dante, a Camões, a Tasso, a Milton, todos os grandes homens, como eles, têm sofrido. A dor fez-lhes vibrar a alma, inspirou-lhes a nobreza dos sentimentos, a intensidade da emoção que souberam traduzir com os acentos do gênio, e que os imortalizou. É na dor que mais sobressaem os cânticos da alma. Quando ela atinge as profundezas do ser, faz de lá saírem os gritos sinceros, os poderosos apelos que
Recomeçar é preciso... Não sei dizer se a vida nos cansa ou se nós é que nos sentimos fatigados às vezes da existência. Nos repetimos sempre. Ou quase. E nos lamentamos desse dia-a-dia onde nos levantamos, trabalhamos, regressamos e descansamos para no dia seguinte recomeçarmos. Mas é essa a vida e muitos não aceitariam mudança nenhuma se a oportunidade lhes fosse oferta. Ter que recomeçar alguma coisa abala muita gente, pois mesmo a vida corriqueira e imutável causa segurança. Conhece-se os caminhos, os atalhos, os desvios, as curvas a serem evitadas. A consciência de ter que recomeçar é que nos faz sofrer, duvidar, temer. Medimos nossa capacidade e com bastante freqüência... nossa incapacidade! Se não medirmos nada, avançaremos como as crianças avançam nos primeiros passos, titubeantes, mas orgulhosos. A mente humana é um poderoso instrumento. Ela condiciona, impõe, impede, impele, comanda... mas nem sempre no bom sentido. Ela sente, ressente, guarda as impressões e as marcas que a v
O DESÂNIMO Deveríamos todos parecer flores no início da primavera. A própria imagem da vida, abertos, viçosos, esperançosos e sorridentes, muito sorridentes aos passantes. Só que a vida é um lutar constante. Quando chegamos prontos para a batalha, não sabemos ainda como serão as lutas, o que vão exigir, o que vão tomar de nós. E é assim em várias áreas da nossa vida, que seja física, espiritual, amorosa, nos nossos relacionamentos com os outros... O lutar nos cansa; as respostas que tardam a vir nos cansam, as esperanças prorrogadas ao dia-a-dia podem tornar-se cansativas. A fadiga chega, o desânimo se apossa de nós e tira nossas forças. A fadiga psicológica é muito mais perigosa do que qualquer outra que venha tomar conta de nós. Não basta uma noite de descanso ou uns dias de férias. Oxalá fosse assim! Muitos dos nossos problemas seriam resolvidos a cada fim de semana. Quando nos deparamos com uma situação em que não vemos saída é inútil continuar se debatendo, isso só vai aumentar o
C o l o. . . "Pra dar colo é preciso pegar no colo? Nem sempre. Há pessoas que dão colo com as palavras, com o que elas carregam e transmitem. Elas reconfortam sem presença física, estando, apesar disso, presentes. É possível se dar a alguém, ser importante, fazer importante, às vezes mesmo com um gesto aparentemente banal. Estamos atravessando uma era em que as pessoas se encontram muito mais profundamente que antes. Elas se acarinham, se amam, se sustentam, amenizam a solidão e ajudam a curar feridas e secar lágrimas. Distância? Não existe! Não é bem assim, ela existe, mas não percebemos. Eu estou aqui e estou aí ao mesmo tempo, da mesma maneira como meus amigos estão em toda parte e dentro de mim. A gente só alcança o que está perto, não? Jesus atravessou séculos e ainda hoje nos pega no colo, ainda hoje falamos com Ele, choramos o calvário e a crucificação. Ainda hoje nos sentimos amados e podemos seguir Seu exemplo. Quando você quiser abraçar alguém, dar colo, reconfortar e q
A aceitação As adversidades chegam quando menos esperamos. Elas não se anunciam, como as grandes tempestades ou os vulcões, elas aparecem, simplesmente. Nos pegam de assalto, nos deixam estáticos, sem reação. E nós que pensávamos que certas coisas só aconteciam com os outros, sem nunca refletir que somos os outros de outros! Estamos sim, debaixo do mesmo céu, sujeitos às mesmas ventanias, aos mesmos vendavais, somos tão vulneráveis quanto quaisquer outros seres humanos. Mas aprendemos que vida é luta e por isso lutamos. Utilizamos todas as armas colocadas à nossa disposição e com a permissão de Deus. Deus!!! Ah, sim... nos lembramos dEle com mais freqüência. Todas as pessoas não possuem essa habilidade de cada manhã e cada noite chegar aos pés dEle para agradecer pela saúde, pela felicidade, por que tudo vai bem. Mas quando o mundo cai na nossa cabeça é como se descobríssemos essa verdade irrefutável: Deus existe! E com o coração dolorido e cansados, continuamos lutando, fazemos nossa
A ÚLTIMA PEDRA Existem pessoas que não prestam atenção no que fazem e depois passam a vida inteira arrependidas pelo que não fizeram, mas poderiam ter feito, e se martirizam por seus erros. Gosto de uma música que Frank Sinatra costumava cantar, My way. O curioso é que só fui prestar atenção na letra dessa canção quando escrevia este texto. Ela diz mais ou menos assim: “Se eu acertei ou se errei, fiz isso da minha maneira”. Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, além de ser nociva para a saúde, faz que a gente perca os passarinhos que a vida nos oferece no presente. Um dia destes, um dos meus filhos me perguntou por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependi
A força do homem Das coisas que o homem tem aprendido e passado ao seu semelhante, há uma mentira vestida de verdade que diz que o homem tudo pode. Diz-se que o homem é capaz de realizar tudo o que desejar e sonhar, que basta ter força de vontade e se concentrar nos seus desejos. Não duvido, absolutamente, do poder do homem em realizar coisas grandiosas. O próprio progresso testemunha disso. Não duvido que o homem possa sonhar e correr atrás dos seus sonhos, nem que possa escolher caminhos, grandes caminhos. Não duvido que ele se construa, nem que se destrua. O que eu duvido é que com todo esse orgulho possa conduzir a si mesmo a algum lugar seguro. Duvido que controle a vida e a morte, sem que haja permissão de Deus. A auto-suficiência conduz à destruição, à solidão, à perda de si. O eu tem um valor demasiado grande para os orgulhosos. E eles comem o pó do próprio orgulho. Infeliz é o homem que possui o mundo inteiro e não possui amigos, aquele que conquista muitas riquezas, mas é inc
Amor é o Encontro com a Verdade de Cada Um Escolher o amor é encontrar e descobrir quem é para nós. Isto não quer dizer apontar quem pode ser um bom marido, uma boa esposa, o amante, a namorada. Tem a ver com intuição e eleição. E independência. Sim, escolher o amor é exercer a independência. E, em nome desta independência, serão aceitas todas as dependências naturais, aderentes à relação. Parece contraditório, contudo não é. Só quem está inteiro na sua escolha e é total na direção de seu destino aceita as inevitáveis dependências naturais na vida e no amor. É que, na escolha do amor, está o encontro com a verdade individual e profunda de cada ser, uma verdade sem disfarces, que liberta. Quem chegou ao amor por independência terá aceito a carga de sofrimentos, sustos, solidão e agressões aí originados. Não considera dependentes certos atos em prol do ser amado que, em outro contexto, seriam feitos com sacrifício, ou pareceriam servidão. E, assim livre, consegue ser feliz nas dependênc
A liberdade Gandhi jejuou e não usou a força para garantir a liberdade. Zumbi voltou para Palmares, para assentar a liberdade. Martin Luther King idealizou um sonho: a liberdade, Tiradentes foi enforcado, e ecoou seu grito de liberdade. Quantos mártires, quantas mortes, quantas humilhações para que o povo tenha liberdade. Então por que nos prendermos ao orgulho tolo? Por que acreditar que somos melhores em alguma coisa? Por que pisar, humilhar, magoar o próximo, sendo que somos todos iguais, mesmo com tantas diferenças? Por que deixar que um simples julgamento de alguém, torture a sua cabeça por tanto tempo? Por que aceitar esse melindre infernal, que faz você acreditar que foi menosprezado, que alguém quer o seu lugar, quer a sua vida? Por que viver em fofocas, rodinhas, panelinhas, clube de intrigas e gente preocupada com a vida dos outros? Por que se prender ao que é negativo, quando a liberdade é permissão, o poder para cada um viver a sua vida? Liberdade é mais do que poder fazer
Teimosia ... "O relógio mais certo do mundo é o do teimoso!" Ter perseverança e lutar pelos objetivos é muito bom. Ter uma meta e perseguir com determinação é melhor ainda. Mas, muita gente anda confundindo "determinação" com "teimosia", e por isso, anda sofrendo mais do que "pé em sapato apertado". Dando murro em ponta de faca, querendo fazer o que não consegue, tentando mudar quem não quer mudar, ter o que não pode ou não deve, ser quem não é, fazer o que não sabe, falar do que não viu. A teimosia é uma forma de tortura pessoal, é o caminho mais rápido para a obsessão, porta que se abre para as doenças nervosas e mentais. Aprenda em primeiro lugar que até as pedras mudam de lugar, e nem precisam ser redondas para rolar pelo caminho, pois o tempo, através do vento, da chuva e outros elementos, vão cuidando de movimentar até as maiores rochas. Por isso, os que acreditam que não vão mudar nunca, são os que mais recebem "lições de mudan