QUANDO VOLTAM AS MARÉS
Queríamos todos que a vida fosse um longo rio
de águas calmas e tranqüilas.
Mas ela é comparável, na realidade,
a um imenso mar, belo,
misterioso, que ora encanta,
ora assusta.
Gostaríamos, certamente,
de olhar de uma margem a outra
e poder viver na
simplicidade de observar
a paisagem que fica,
enquanto as águas correm
vagarosamente.
Nós precisamos de segurança!
Precisamos fechar os olhos de vez em quando,
para não pensar em nada,
exatamente como quando éramos
crianças e nossas
mães cuidavam de tudo por nós.
Há pessoas que criam asas quando vão crescendo.
Elas não se contentam em navegar no rio,
mas o sobrevoam,
conseguem se desprender da margem fixa,
da bela e duradoura
paisagem e começam
a enxergar o ponto onde,
fatalmente,
esse rio se entregará ao grande mar da vida.
Outras se tardam, por amor,
por carência,
pela própria personalidade.
E o momento do grande encontro
é sempre um choque.
É preciso viver e conviver com
o infinito e deixar que o passado
seja somente uma lembrança
nostálgica e gostosa.
No mar, tudo é mais intenso.
As ondas que vão, voltam,
rebelam-se,
quebram-se e tornam-se,
por vezes,
um imenso leito tranqüilo.
Perdemo-nos nesse turbilhão de experiências
tão excitantes quanto assustadoras.
O que precisamos é somente aprender a navegar,
aproveitar a calmaria para recuperar as forças,
para, quando as marés voltarem,
estarmos prontos.
O horizonte não é vazio, ele esconde outras terras,
outras esperanças e nos
dá sempre a impressão de que toca o céu.
Mas as marés vêm e vão em toda parte.
A maioria das pessoas sobrevive às grandes
tempestades e reconstrói a vida.
Deus é o mesmo das altas e baixas marés;
é o mesmo no infinito e aqui,
nas noites sombrias e nas outras,
enfeitadas de estrelas;
é a Mão segura e firme que jamais
nos deixará afundar.
TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 10 de Novembro de 2.010.
de águas calmas e tranqüilas.
Mas ela é comparável, na realidade,
a um imenso mar, belo,
misterioso, que ora encanta,
ora assusta.
Gostaríamos, certamente,
de olhar de uma margem a outra
e poder viver na
simplicidade de observar
a paisagem que fica,
enquanto as águas correm
vagarosamente.
Nós precisamos de segurança!
Precisamos fechar os olhos de vez em quando,
para não pensar em nada,
exatamente como quando éramos
crianças e nossas
mães cuidavam de tudo por nós.
Há pessoas que criam asas quando vão crescendo.
Elas não se contentam em navegar no rio,
mas o sobrevoam,
conseguem se desprender da margem fixa,
da bela e duradoura
paisagem e começam
a enxergar o ponto onde,
fatalmente,
esse rio se entregará ao grande mar da vida.
Outras se tardam, por amor,
por carência,
pela própria personalidade.
E o momento do grande encontro
é sempre um choque.
É preciso viver e conviver com
o infinito e deixar que o passado
seja somente uma lembrança
nostálgica e gostosa.
No mar, tudo é mais intenso.
As ondas que vão, voltam,
rebelam-se,
quebram-se e tornam-se,
por vezes,
um imenso leito tranqüilo.
Perdemo-nos nesse turbilhão de experiências
tão excitantes quanto assustadoras.
O que precisamos é somente aprender a navegar,
aproveitar a calmaria para recuperar as forças,
para, quando as marés voltarem,
estarmos prontos.
O horizonte não é vazio, ele esconde outras terras,
outras esperanças e nos
dá sempre a impressão de que toca o céu.
Mas as marés vêm e vão em toda parte.
A maioria das pessoas sobrevive às grandes
tempestades e reconstrói a vida.
Deus é o mesmo das altas e baixas marés;
é o mesmo no infinito e aqui,
nas noites sombrias e nas outras,
enfeitadas de estrelas;
é a Mão segura e firme que jamais
nos deixará afundar.
TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 10 de Novembro de 2.010.
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