Esquinas do tempo

Quando as luzes se apagaram 
e você sentiu o medo da 
escuridão.

Quando todos sumiram 
e você sentiu o peso 
da solidão.

Quando o amor se foi e este 
vazio ficou latejando.

Quando não havia para onde ir, 
e um pouco de paz era tudo 
o que você queria,
apenas ficou ali, 
na estrada do tempo, 
desejando…

Todos nós 
atravessamos desertos 
em nossas vidas.

O mais rico se
 sente pobre de tudo.
A pessoa mais bonita, 
se vê feia.
A mais popular, 
procura e não vê ninguém.
A mais amada, 
sente o peso do desprezo.
O mundo fica vazio, 
mas com enorme peso.

Olhe para o mundo com 
os olhos da esperança,
que é tão jovem nas escolhas, 
e inocente como criança.

A Esperança não vê maldade, 
não se perde com ilusões tolas.
Apenas segue um caminho,
persegue um objetivo.
Para vencer qualquer desafio.

Não mede passos, 
nem se perde no compasso.
Não teme chorar diante de alguém, 
e sempre se demora no abraço.

O deserto pode ser terrível, 
mas guarda tesouros incríveis,
como a capacidade de 
amadurecer pessoas que 
não damos nada,
e que se transformam em 
pessoas fortes, 
invencíveis, 
mas ao mesmo tempo, 
tão humanas e tão sensíveis.

Vencem o tempo, 
vencem o medo, 
vencem a si mesmas.

Não chore diante da dor, 
nem tema o deserto.
Tudo na vida passa, 
inclusive essa 
dor que parece eterna.

Avance com passos seguros, 
sem medo de recomeçar.

Os vitoriosos 
não contam os tombos, 
mas contam com eles 
para vencer.

Sua maior 
vitória é estar aqui para 
poder lutar.

TEXTO DE: Paulo Roberto Gaefke
* * * * *

Texto lido no programa 
"Madrugada Viva Liberdade FM" 
no quadro 
"Momento de Reflexão"
e enviado aos amigos do
"Grupo Mensagem de Domingo"
no dia 17 de Março de 2.013.

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