Lágrimas: Palavras da alma
Muitas vezes,
na vida,
vivenciamos situações
em que a emoção é tamanha
que nos faltam palavras para
expressar nossos sentimentos.
Podemos
considerar as lágrimas
como as palavras de
nossa alma.
Através delas,
somos capazes de
demonstrar incontáveis
sentimentos.
As lágrimas,
na maioria das situações,
escorrem de nossos olhos sem
que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos,
elas contam histórias de dores,
mas também têm na sua essência,
algo de belo.
Quando
elevamos o pensamento,
sintonizando com
a Espiritualidade maior,
seja com nosso anjo protetor,
com o amado amigo Jesus
ou com Deus,
sentimos os olhos
marejados.
Observando a natureza,
temos a oportunidade de
presenciar alguns espetáculos
que ela nos oferece.
Emocionamo-nos
percebendo a grandeza
e a perfeição Divina
na presença de um pôr-do-sol,
de uma queda d’água
ou de um arco-íris.
Diante do nascimento
de uma criança,
somente as lágrimas são
capazes de
traduzir e qualificar
a magnitude desse
instante Divino.
Quando estamos sensíveis,
por vezes carentes de alguma
manifestação de afeto,
um simples aperto de mão
ou um afago carregado
de amor é suficiente
para provocar nossas
lágrimas.
Quando deixamos que
o som de uma música
elevada alcance nosso coração,
somos capazes de chorar
de emoção,
pois sentimos a alma
tocada e acariciada por
aquela doce e vibrante
melodia.
Tanto a dor emocional
quanto a dor física nos
chegam sem pedir licença,
ocupando espaço
considerável em nossa alma
e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas
pela dor da partida de
um ente querido,
pela dor da ausência
e da saudade,
pela dor do erro
cometido e do
arrependimento.
Ao constatarmos
a dor do próximo,
lágrimas jorram de
nossos olhos.
Deparamo-nos
com tantas carências,
tantas necessidades
não atendidas,
enfermidades,
privações e abandono.
Cada lágrima derramada
tem seu significado.
Seja ela vertida pela dor
ou pela alegria,
nos diz que somos seres
movidos pela emoção,
capazes de exteriorizar os
nossos sentimentos.
Demonstra que nos
sensibilizamos em momentos
simples e efêmeros,
indicando que estamos
sintonizados com
o que há de belo na vida.
E,
quando as lágrimas
derramadas forem de dor,
façamos com que o motivo
que nos comove seja também
o mesmo motivo que
nos move.
Que o movimento
seja no sentido
da modificação íntima.
Que seja impulso para
olhar a vida sobre um
novo ângulo,
para trabalhar em nós
mesmos a resignação,
a paciência,
a esperança,
a fé e a confiança em Deus.
TEXTO: Augusto Valente
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Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 16 Fevereiro de 2.014.
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