O eterno em nós

Vivemos flutuando
no mar do ego.

Nós construímos
uma vida baseada
no projeto
desenhado por
arquitetos estranhos
a nós,
enchemos ela de
móveis ditados pela
moda dos outros,
dançamos e choramos
e rimos por sentimentos
dos outros,
pensamos com a mente
dos outros,
assumimos e defendemos
as ideias dos outros.

Muito pouco,
ou nada,
é realmente nosso.
Mas toda essa
vida é artificial,
limitada,
e tem um fim previsível
e inevitável:
a morte.

E então?
De que maneira nos
justificamos neste
mundo?
Buscando e encontrando
o verdadeiro,
o eterno em nós.
Aquilo que sobreviverá
à morte,
que somos nós mesmos, nosso Eu.

Essa porção
de existência que
há em nós e que quando chega
a morte simplesmente
retorna ao Todo mas
não desaparece.

Iremos continuar
flutuando nos rios
dos outros,
vivendo vidas de
outras pessoas,
ou começaremos a
nadar em nosso
próprio riacho,
onde a beleza
nos surpreende
a cada momento
e que segue até o
mar nos braços do amor
e da compaixão?

Vamos continuar
a viver na segurança
falsa e confortável
ou escolheremos
a aventura
imprevisível mas
enriquecedora que
é viver?
Buscaremos o eterno
em nós?

AUTORIA: Osho, em "La pasión por lo imposible"
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 28 de Agosto de 2.015.
* * * * *
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