Mais do que louvar a Deus, é preciso fazer o bem.

Você vai ficar chocado com esse artigo! Muito contundente, mas muito verdadeiro.

Mais do que louvar a Deus, é preciso fazer o bem. Louvar o Senhor é mais importante para nós do que para Deus. Eu sei, é difícil de acreditar, mas é a realidade e você vai entender o porquê, agora.

A vaidade é uma característica humana. Nós, homens, atribuímos algum valor em estar por cima. Nosso ego infla com a admiração das pessoas até quando ela não é verdadeira e, sim, uma dissimulação por parte de quem quer nossa atenção ou pretende apenas satisfazer seus interesses. Nós, humanos, gostamos de ser exaltados, nos orgulhamos de ouvir nossos nomes falados por muitos. Sentimo-nos plenos com elogios. 

Queremos ser reconhecidos, famosos, adorados. Isso, pasmem, porque, de fato, nós nos sentimos inferiores e quanto menores acreditamos que somos, mais superiores desejamos ser ou precisamos parecer.

Porém, superior mesmo é Deus. Ele tem o universo inteiro ao dispor de sua vontade, por isso, humildade é mais do que nosso corpo curvado em deferência aos céus, humildade é, sim, tratar o outro de igual para igual. É perdoar, ser caridoso e gentil.

Ajoelhar-se é fácil. Difícil é não ter raiva no coração ou fazer o bem sem ver a quem. Difícil é calar diante de uma ofensa e aceitar o próximo exatamente como ele nasceu.

Deus é muito grandioso para precisar de reconhecimento. Ele já nos deu as mãos que se juntam para orar, deu-nos a voz que insiste em Lhe chamar, pernas para andar pelo caminho que construímos com nossos braços também dados por Ele. Temos um corpo perfeito. 

Deus nos deu tudo o que temos e Ele sabe disso. Nossa gratidão faz bem ao nosso coração e atrai mais dádivas as nossas vidas, mas sua bondade é natural e desinteressada. Ama seus filhos e sua criação, sem ressalvas. Deseja que todos cresçam no amor, evoluam nas dificuldades e superem suas limitações. E, grande como o Senhor de todo o universo, Ele não espera nada em troca.

Deus não precisa de elogios, promessas nem rituais. Nós é que precisamos para manter nossa fé. Sua força é tão gigante que Ele pode acabar com todo o universo em um sopro.

Por isso, Deus não tem sede de poder. Não quer dominar o mundo, do qual Ele próprio é o dono. E mesmo sendo o maior e único criador da existência, não tem, dentro de si, qualquer necessidade de vangloriar-se ou envaidecer-se por sua criação. Porque isso é ser Deus.

Deus jamais, JAMAIS, ficaria satisfeito com o ódio entre as crenças ou pelas mortes que ocorrem em seu nome. Ele é o senhor da vida e das almas. Deu-nos o livre-arbítrio e criou a lei do retorno para que as pessoas fossem livres e tivessem a independência de moldar seu próprio destino, ao invés de crucificarem e interromperem a vida de seus semelhantes. Vida dada por Ele. Porque Deus também é o Senhor do tempo e do espaço.

Para Deus, soberano em sua majestosa providência, não importa tanto a crença dos homens em si, mas a atitude deles perante Sua criação.

Nas leis do Nosso Criador, mais vale um descrente em Deus que faz o bem, do que um religioso incapaz de praticar caridade ou tomado pelo desejo de vingança.

Mais dentro dos pressupostos divinos está aquele que, mesmo não acreditando em um criador, deseja, do fundo do seu coração, ver o seu próximo feliz, enquanto um devoto do Senhor que deseja o mal a seu semelhante, usa-O com véu para ocultar sua verdadeira face, a da maldade.

Porque não adianta falar lindas palavras para os céus e maldizer o próximo. Não adianta devotar sua vida a Ele, se não olhar para os necessitados. De nada adianta amar a Deus, sem ter amor por toda a sua criação.

É um equívoco julgar nosso semelhante, se Deus, que é Deus, deu o livre-arbítrio ao próximo.

Ele não enviou Jesus à Terra para que apenas escutássemos sua palavra. Deus mandou seu filho até nós, para que aprendêssemos suas atitudes e as levássemos adiante, mesmo que mudos, porque a palavra até pode ser usada para envaidecer o homem e falar bonito sobre Deus, mas são só as boas atitudes que nos colocam, verdadeiramente, no amor Dele.

TEXTO DE: Luciano Cazz 
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Texto lido no programa "Madrugada Viva Liberdade FM" no quadro "Momento de Reflexão" no dia 12 de Janeiro de 2.018.
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