A vida fere e a vida cura…

Não precisamos esperar anos ou vidas para entender que tudo vem e tudo vai ao seu tempo, e que sofremos cada vez menos, quando aprendemos a observar extrair e soltar.

Na caminhada da vida, por mais que estejamos atentos a tudo e todos é impossível não nos ferirmos com as quedas que ocorrem muitas totalmente imprevisíveis, pois o caminho por vezes nos parece calmo e colorido com um coro de anjos ao redor. Há feridas superficiais mais também muitas são profundas e custamos a encontrar a cura.

Algumas feridas já nascemos com elas, e ao longo da vida vamos nos dando conta que ninguém as causou no presente, e sim, elas ainda permanecem vivas em nossas almas, e teremos que avaliar quem as causou ou se foi nós mesmo pelas mais diversas razões.

As do presente momento da jornada, ao analisarmos com atenção, podemos chegar a uma conclusão que em determinadas situações nós as causamos por livre escolha, sem ter medido as consequências de nossas palavras e atos, mais outras concluímos que nos atingiram sem ao menos identificarmos como e de onde vieram.

Estas chamadas feridas têm os mais diversos nomes para cada pessoa. É o abandono dos pais ou dos filhos, a traição do parceiro (a), o desemprego, a falência, a doença, a morte, o sonho não realizado, a decepção com um amigo, o cargo na empresa que não conseguimos etc.

Nestes turbilhões de feridas, quase sempre não paramos para refletir o que cada experiência quer nos ensinar e porque nos deixamos ferir por elas tendo a atitude de acolhê-las como castigo, carregando-as até por vidas.

Mais se podemos entender que na vida sempre encontraremos razões que nos cause feridas, vamos também entender que há nelas uma oportunidade de aprendermos a lidar com as mesma como uma fonte de conhecimento do nosso autocontrole, onde observaremos o que de melhor podemos tirar sem guardar a dor, transformando feridas em agente de mudanças para um estado de serenidade, onde reconhecemos que assim como vem a dor, vem a cura e nela uma lição.

Em algum momento a vida trará a cura dessas feridas, que sempre ocorre pelo cansaço em tê-las e então buscamos entender e obtemos a liberação. Não tem como se evitar pois fazem parte do pacote de lições, mais temos, sim, como aprender a recebê-las sem nos identificar e mergulhar nas suas armadilhas.

Não precisamos esperar anos ou vidas para entender que tudo vem e tudo vai ao seu tempo, e que sofremos cada vez menos, quando aprendemos a observar extrair e soltar.

Que a aceitação com entendimento do que não podemos mudar mais sim administrar com sutileza é a porta para a verdadeira liberdade de ser que somos, um ser em eterna evolução.

TEXTO DE: Gil Epifânia
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Texto lido no programa "Madrugada Viva Liberdade FM" no quadro "Momento de Reflexão" no dia 10 de Março de 2.018.
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