A verdade é que ninguém é insubstituível e isso significa muita coisa

A verdade é que ninguém é insubstituível e isso significa muita coisa. Pessoas não são feitas em série como liquidificador ou TV. Cada pessoa é única, exclusiva e é justamente por isso que é impossível reproduzir as relações. Você pode ter várias, mas nenhuma será igual a outra.

Já reparou como o mundo em que vivemos influencia – para o bem e para o mal – os aspectos mais íntimos e pessoais de nós mesmos?

Quer um exemplo? Antigamente, por conta de um contexto econômico e cultural, quando algum equipamento eletrônico de casa quebrava a gente mandava para o conserto, por alguns dias adaptávamos nossa rotina para ficar sem aquele objeto, enquanto aguardávamos o retorno do mesmo devidamente funcionando e assim continuávamos usando-o até que não tivesse mais jeito.

O contexto mudou e hoje podemos escolher não ficar sem o equipamento. Ao menor sinal de problemas, jogamos fora ou damos para alguém e logo compramos outro, novo, igual ou melhor, para substituir o já usado e problemático.

Qualquer semelhança com as relações pessoais não é mera coincidência. Incorporamos a mesma prática: tentamos substituir as pessoas (leia-se amigos e amores).

Basta a relação “esquentar demais” ou então “sofrer alguma queda”, talvez “perder alguma peça”, até mesmo o desgaste natural do tempo, para que, em vez de buscar “assistência”, preferimos trocar, substituir por uma nova relação.

A verdade é que ninguém é insubstituível e isso significa muita coisa. Pessoas não são feitas em série como liquidificador ou TV. Cada pessoa é única, exclusiva e é justamente por isso que é impossível reproduzir as relações. Você pode ter várias, mas nenhuma será igual a outra.

Isso acontece por dois motivos. O primeiro é que você não é a mesma pessoa que foi ontem e também não será igual à sua versão do futuro. Você muda e se transforma e isso lhe dá a chance de se reinventar e se autorreparar também.

O segundo é que substituir pessoas não significa substituir memórias e experiências.  Basta lembrar dos tempos de escola, quantos professores nos deram aula, mas nenhum era igual ao outro. Talvez você não se lembre de todos, talvez classifique uns melhores e outros piores, mas, em comum, todos eles eram diferentes, porque eram pessoas e como pessoas eram únicos.

É claro que você pode escolher com quem se relaciona, pode escolher também se acha que vale a pena mandar para o conserto ou se está na hora de trocar. Mas jamais conseguirá substituir. Agora consegue compreender o que isso significa?

TEXTO DE: Renato Lima
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Texto lido no programa "Madrugada Viva Liberdade FM" no quadro "Momento de Reflexão" no dia 28 de Agosto de 2.018.
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TONINHO LIMA
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