O abraço é um aperto que traz alívio

A banda Jota Quest, em sua canção “Dentro de um abraço” afirma que tudo o que a gente sofre, dentro de um abraço se dissolve.

O abraço merece mesmo todas as homenagens do mundo. Ele é tão sagrado que aproxima dois corações, de forma que um possa sentir as batidas do outro. E vai além disso, determinados abraços são capazes de conectar almas.

Nos tempos atuais, estamos cada vez mais conectados, virtualmente, contudo, tenho a impressão de que o abraço anda meio escasso em nosso cotidiano.

Esse adorável aperto não poderia se extinguir, jamais. Ele é um porto-seguro para quem tem o privilégio de recebê-lo e ofertá-lo.

Abraçar é acolher a dor do outro dentro da circunferência dos nossos braços, enquanto a alma faz um afago.

Esse entrelaçamento de braços traduz tantos sentimentos. Ele revela a saudade que sentimos do outro. Ele é o porta-voz da nossa fragilidade quando não conseguimos verbalizar nossos medos.

Abraço é acolhimento. É compaixão. É amizade. É amor. É paixão. É entrega. É desejo. É gratidão. É solidariedade. É respeito. É empatia. É carinho. É reconciliação. É carícia. É socorro. É refúgio. É perdão.

Muitos dos abraços que trocamos um dia se entrelaçaram com a saudade.

Particularmente, tenho saudades dos abraços que o meu filho me dava no portão de casa, recebendo-me no final de um dia inteiro de trabalho. Ele vinha cheio de novidades para me contar e me perguntando: “mamãe, a senhora apagou muito fogo hoje”?

Outra saudade que perfura o meu coração é de quando ia passar férias na minha terra natal e, quando descia do ônibus, me refugiava dentro do abraço do meu pai, na rodoviária de Alvorada do Norte,  Go.

De todos os abraços que recebi até então, o mais privilegiado foi o da minha mãe, o último dela, 5 minutos antes de ela ir morar com Deus… paro por aqui.

Abraços nos aeroportos e rodoviárias, com euforia nas chegadas e lágrimas nas partidas, tão marcantes.

Abraços nos funerais que traduzem a nossa solidariedade à dor do outro.

Abraços com as pernas trêmulas entre apaixonados. Abraços para proteger o filho quando acorda assustado no meio da noite. Em todo contexto cabe um abraço, esse remédio sem contra-indicação.

Se eu tivesse algum poder de convencimento, eu pediria às pessoas que abraçassem mais seus entes queridos, sem moderação.

Entre casais, em especial, o hábito de se abraçarem é fundamental para a harmonia e a conexão dos cônjuges. Abrace sem motivo, não precisa de uma circunstância específica.

Abrace porque está ao alcance das mãos, abrace para expressar contentamento por ter essa pessoa. Abrace por estar sem fazer nada e logo estarão inspirados a fazer algo. Abracem-se por estarem vivos.

Sou tão apaixonada por abraços, que estou aqui fazendo um texto sobre ele.

TEXTO DE: Ivonete Rosa
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Texto lido no programa "Madrugada Viva Liberdade FM" no quadro "Momento de Reflexão" no dia 01 de Fevereiro de 2.019.
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TONINHO LIMA
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