Se o seu coração estiver em paz, a decisão foi certa

Constantemente recebo mensagens de pessoas desabafando e pedindo orientação sobre seus relacionamentos amorosos.

Dentre as questões abordadas, existe uma que é muito frequente: “Será que devo dar outra chance ao meu parceiro”?

Antes de qualquer fala, esclareço que não posso atuar como psicóloga, pois ainda estou em formação. Então, eu sempre digo às pessoas o seguinte: Dê ao seu parceiro quantas chances você acreditar que ele(a) merece. Pode ser mais uma ou cem, mas você tem que acreditar no que está permitindo.

Isso eu coloco em prática, depois de uma certa maturidade. Já me aconteceu de negar uma oportunidade de reconciliação e me arrepender, no fundo eu sentia que a pessoa merecia, mas me deixei influenciar por pessoas que me pressionavam a dizer “não”.

Ali, eu claramente, deixava de me ouvir, de atender ao que minha intuição dizia. Eu tinha um forte receio de frustrar as pessoas que escutavam as minhas confidências.

Neste pacote, já me aconteceu, também, de me relacionar com pessoas que não me encantavam, porque pessoas queridas e influentes entendiam que seria bom para mim. Sabe aquele papo de “com o tempo você vai gostar dele”?

Bem, nunca aconteceu de eu gostar, nessas situações, eu tomava ranço, eu me frustrava e me odiava por ter cedido ao apelo dos outros.

Pois é, mas não me condeno mais. Isso é passado e eu aprendi a lição. Não me critique, por favor.

Essas questões envolvendo sentimentos são muito complexas, é preciso ter muito cuidado quando for aconselhar alguém. Quem está de fora, só enxerga a situação de forma racional, preto no branco. Nem sempre quem aconselha se coloca no lugar do ouvinte.

Outra coisa: nem sempre a pessoa pratica ou praticaria aquilo que ela prega com tanta convicção. Falar é fácil, até papagaio fala.

Então, se você está em dúvida, se vive uma crise nesse sentido, eu deixo essas palavras: Quem tem que avaliar se a pessoa merece a sua segunda ou décima chance é somente você. Não terceirize essa decisão.

Dentro de você está a resposta, silencie os ruídos externos e conecte-se com a sua intuição. Só você sabe do que pode suportar, tolerar. Não existe receita pronta. Se a fulaninha ou fulaninho decidiu romper a relação por conta de algo, não significa que você deve seguir o mesmo caminho.

Cabe a você colocar na balança o que mais pesa. Considere que as pessoas mudam, sim, quando elas se conscientizam desta necessidade. Não leve tudo a ferro e fogo. Pode ser que você esteja muito preocupado(a) com o julgamento dos outros, e isso esteja interferindo na sua decisão. Não vá por esse caminho.

Conheço um rapaz que me disse que queria ter perdoado a traição da ex, e perdoou, mas não teve coragem de voltar para ela por receio de ser criticado pelos amigos e familiares.

Ele disse que se arrepende amargamente, mas agora é tarde, ela já se casou com outro.

Só uma coisa eu lhe peço: não faça nada que machuque a sua dignidade. Vale, sim, jogar o orgulho para o alto por conta de um amor, mas a dignidade, jamais.

Eu aprendi que o melhor aferidor de uma escolha coerente a é paz no coração que o coração sente. Se o coração sorri, danem-se todas as caras feias que nos rodeiam.

TEXTO DE: Ivonete Rosa
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Texto lido no programa "Madrugada Viva Liberdade FM" no quadro "Momento de Reflexão" no dia 13 de Fevereiro de 2.019.
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TONINHO LIMA
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