O sangue faz parentes, mas é o amor que forma família.

A melhor definição para família deve ser “pessoas que se relacionam somente por amor e que estão conosco, independentemente do que nos aconteça”. 

A definição de família não pode ser feita somente com pela palavra “consanguíneos”.

Consanguíneos são parentes. Fato. Mas a questão é que nem sempre parente é família. Aliás, existe parente que, além de não nos fazer sentir família, ainda parece que torce contra nós.

Por isso, acredito que a melhor definição para família seja “pessoas que se relacionam somente por amor e que estão conosco, independentemente do que nos aconteça”, e isso, infelizmente, não acontece sempre com gente que tem o mesmo sangue que nós. 

Família é quem se importa, é quem nos traz a sensação de felicidade e segurança imediatamente, quando dele nos lembramos. É quem sabemos que vai nos ajudar e está lá, na primeira fila, para nos aplaudir de pé ou para segurar a nossa mão na cama de um hospital. 

Família é quem faz questão de nós, é quem vale mais para nós do que ouro ou prata. Família é quem nos acolhe, sem “porém” e sem restrições. É quem nos aceita, mesmo sem nos entender totalmente. É quem nos ama, quando não temos nada de bom a oferecer.

Família é quem está ao nosso lado por simples querer e não por mera obrigação. Família é o nosso coração que escolhe, é um presente que Deus nos dá.

Às vezes, não encontramos conforto nem amor com gente que compartilha o nosso sobrenome.

Sentimos que não há lugar para nós, quando estamos juntos, que não nos encaixamos, e chega uma hora em que cansamos de tentar, de nos sentir menosprezados, como se fôssemos indignos de conviver com pessoas tão perfeitas, então encontramos nossa família em amigos queridos, na família do nosso amor e até nos lugares mais inusitados.

É horrível frequentar lugares e se sentar para jantar onde sabemos que somos apenas tolerados e não amados de verdade. 

É horrível sentirmo-nos excluídos onde deveria ser nosso lar, onde deveríamos nos sentir confortáveis e queridos.

Mas isso acontece e, em vez de nos lamentar ou tentar compreender, deixemos para lá quem também faz questão de nos deixar, e passemos a agradecer pela família que vamos encontrando e que também nos encontra ao longo da jornada da vida.

Eu tenho uma família do coração, que não é de sangue, mas que é de amor, que me recebeu de braços abertos e me deu momentos maravilhosos e as lembranças possíveis da minha infância. Sou profundamente grata a ela por isso!

Mais uma vez, repito: o que alguém nos tira de um lado, Deus nos provê de outro. Família é o endereço do coração. 

TEXTO DE: Bruna Stamato   

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Texto lido no programa "Madrugada Viva Liberdade FM" no quadro "Momento de Reflexão" no dia 13 de Março de 2.020.
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TONINHO LIMA
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