O AMOR QUE ACABOU
Quando foi que o amor
acabou e o príncipe
virou sapo e a princesa
desencantou?
Provavelmente depois
de tantos beijos não dados,
de tantos momentos deixados
pro lado,
de tanto monólogo de ambas
as partes.
Em geral o amor assiste à própria
morte e resta silencioso.
Ou ele grita por socorro e as
pessoas se fazem de surdas.
O mais difícil no
fim de um relacionamento
é admitir que tudo
acabou.
Há pessoas que insistem
simplesmente porque
não querem admitir o fim.
E caminham vagarosamente
na vida,
vivendo o dia-a-dia como
se não houvesse o depois.
Mas a vida não acaba quando
morre um amor.
Ela simplesmente passa por
uma transição que, como todas,
é freqüentemente dolorida.
Tememos as
mudanças porque tememos
o desconhecido.
Mas o que é o desconhecido?
Mesmo o dia de amanhã,
não podemos tocá-lo até que
ele chegue a nós,
não podemos sabê-lo até que
chegue o momento em que,
mergulhados,
precisamos vivê-lo.
Aceitar a morte,
qualquer que seja,
é reconhecer nossa vulnerabilidade
diante da vida.
E somos seres orgulhosos
por demais para querer
reconhecer nossa fragilidade
ante o que não podemos
controlar.
E a vida não se controla.
Ela se abate sobre nossas
cabeças e tudo
o que podemos fazer é vivê-la
o mais intensamente possível
com todos os riscos e perigos
que ela nos impõe,
com todas as surpresas,
que ela nos reserva.
Precisamos é tirar o melhor
partido do que está
nas nossas mãos e reconhecer
que pra todo fim há sempre
um recomeço.
Uma perda é
quase sempre um ganho,
é muitas vezes a válvula
propulsora para uma nova vida,
uma nova história,
um novo amanhã.
TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 18 de Janeiro de 2.012.
acabou e o príncipe
virou sapo e a princesa
desencantou?
Provavelmente depois
de tantos beijos não dados,
de tantos momentos deixados
pro lado,
de tanto monólogo de ambas
as partes.
Em geral o amor assiste à própria
morte e resta silencioso.
Ou ele grita por socorro e as
pessoas se fazem de surdas.
O mais difícil no
fim de um relacionamento
é admitir que tudo
acabou.
Há pessoas que insistem
simplesmente porque
não querem admitir o fim.
E caminham vagarosamente
na vida,
vivendo o dia-a-dia como
se não houvesse o depois.
Mas a vida não acaba quando
morre um amor.
Ela simplesmente passa por
uma transição que, como todas,
é freqüentemente dolorida.
Tememos as
mudanças porque tememos
o desconhecido.
Mas o que é o desconhecido?
Mesmo o dia de amanhã,
não podemos tocá-lo até que
ele chegue a nós,
não podemos sabê-lo até que
chegue o momento em que,
mergulhados,
precisamos vivê-lo.
Aceitar a morte,
qualquer que seja,
é reconhecer nossa vulnerabilidade
diante da vida.
E somos seres orgulhosos
por demais para querer
reconhecer nossa fragilidade
ante o que não podemos
controlar.
E a vida não se controla.
Ela se abate sobre nossas
cabeças e tudo
o que podemos fazer é vivê-la
o mais intensamente possível
com todos os riscos e perigos
que ela nos impõe,
com todas as surpresas,
que ela nos reserva.
Precisamos é tirar o melhor
partido do que está
nas nossas mãos e reconhecer
que pra todo fim há sempre
um recomeço.
Uma perda é
quase sempre um ganho,
é muitas vezes a válvula
propulsora para uma nova vida,
uma nova história,
um novo amanhã.
TEXTO: Letícia Thompson
* * * * *
Texto lido no programa
"Madrugada Viva Liberdade FM"
no quadro
"Momento de Reflexão"
no dia 18 de Janeiro de 2.012.
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